quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Porque ser diferente é normal.

Num papo com meu pai nesse fim de ano, estávamos falando sobre moralidade, conduta, o certo e o errado. Não lembro bem o assunto da conversa, mas eu disse que tentava sempre agir corretamente e estar sempre certa. Foi quando meu pai me olhou e disse com aquela voz calma que só o passar dos anos permite:

- Minha filha, não tenha pretensão de ser certa. Ser certa dá muito trabalho. O que me salva é minha loucura. O mundo não tá pros certos da cabeça não. Não perca seu tempo.

Fiquei pensando que aquele não era um conselho tradicional de um pai. Mas em matéria de tradição, minha família não é nem um pouco fiel. Meu pai teve quatro filhos, de quatro mães diferentes, sendo que todas elas se dão bem e convivem entre si. 


Meu pai não é certo; o que não tem absolutamente nada a ver com ser ou não uma pessoa correta. Mas certinho, tradicional, by the book, ele não é. 

Na verdade, a minha família não é nada certinha. Não vou eu inventar de ser diferente, né?! 


Louco... Certinho... Moderninho ou tradicional, o importante é respeitarmos o jeito de cada um.  E viva a diferença!






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