quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Momento mãe x filha: medo de avião.

Filha – “Mãe, minha próxima viagem vai ser de milhas!”
Mãe – “Hum.....”
Filha – “Mãe, não fica com medo... Pensa só: o piloto, antes de tudo, zela pela própria vida. Se algo acontecer, ELE morre também.”
Mãe – “Ah... não é isso... É que eu acho que eles colocam os piores pilotos nos aviões de milhas...”
Filha - "Mãe.................... Claro que não......"
Mãe - "Ah Marina, nem queira me convencer que um avião que leva um bando de gente que não pagou passagem tem um bom piloto. DUVIDO. Se eu fosse você, eu não iria não."

Eu não canso de dizer: o Wood Allen TINHA que conhecer a minha mãe!




terça-feira, 29 de outubro de 2013

Marina de Caymmi

Quando eu tinha uns 5 anos, estava eu com meu pai no Centro Cultural dos Correios quando encontramos o Dorival Caymmi. Claro que meu pai me levou até ele e disse: "Marina, ele que fez a sua música, que papai sempre canta". E eu, super surpresa, perguntei ao Caymmi se era verdade, se ele tinha feito mesmo a música pra mim. 
Ele disse "claro, Marina!". 
E eu fiquei o tempo todo de mão dada com ele pela exposição, o chamando de "meu vovozinho".

A desculpa pro "morena" é que, desde pequena, eu tenho uma amiga chamada Morena - Morena Cattoni. Eu achava que a música era pra mim e pra ela.


Eu cresci, claro que entendi que a música não foi feita pra mim, mas meu nome foi pela música. Então insisto em dizer que ela é minha. 

Um detalhe válido: a exposição no Centro Cultural dos Correios era dos desenhos eróticos de Picasso... Quando eu falo que tenho um pai diferente dos outros, tem gente que duvida. 

O Motivo

Eu sempre curti escrever. Desde pequena minhas matérias preferidas na escola eram Português e História para orgulho dos meus pais, professores de ambas disciplinas. 

Minha intenção com esse blog é postar o que eu escrevo eventualmente e as histórias da minha vida. Tenho pais incríveis e únicos, e as pessoas sempre me falam que eu deveria tornar públicas as histórias com eles. Resolvi sair da vontade e tornar isso real. Que seja pra deixar como legado aos meus filhos. Eles vão gostar de ler, aposto.